Adema promove intercâmbio institucional com órgãos ambientais de Alagoas e Santa Catarina

Integração oportuniza a troca de experiências e soluções inovadoras para a modernização da gestão ambiental em Sergipe

Como parte do processo de reestruturação e aprimoramento de serviços, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) vem realizando uma agenda de intercâmbio institucional com órgãos ambientais de outros estados. O objetivo é a troca de experiências e a visualização de modelos de gestão exitosos que possam inspirar a implementação local de soluções inovadoras e sustentáveis, visando à modernização do licenciamento, monitoramento e fiscalização ambiental em Sergipe.

Para as visitas técnicas, que fortalecem parcerias institucionais e instrumentalizam o órgão ambiental para execução da política estadual do meio ambiente, foram escolhidos os Institutos do Meio Ambiente de Alagoas e de Santa Catarina, ambos considerados como referências na gestão ambiental. De acordo com o presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira, as visitas técnicas foram essenciais para que a equipe pudesse conhecer boas práticas de gestão dos Institutos visitados, com destaque para a tecnologia empregada nos processos e ações de monitoramento e fiscalização ambiental.

“Estamos incumbidos da missão de fortalecer as ações em prol do Meio Ambiente e aprimorar os processos de licenciamento ambiental em nosso estado. O governador Fábio Mitidieri tem dado máxima atenção à reestruturação e modernização da Adema, e conhecer experiências exitosas e sistemas que já funcionam bem em outros locais nos auxilia a fazer isso mais rapidamente e com maior eficiência, aprimorando a gestão ambiental em Sergipe”, comentou Carlos Anderson Pedreira.

IMA ALAGOAS

Na última semana, uma equipe de técnicos da Adema concluiu a segunda etapa da visita ao Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), em Maceió. “Estivemos aqui há alguns meses atrás para uma primeira visita e entendemos que precisávamos retornar com os nossos técnicos, para que realmente pudéssemos levar todas as informações referentes à estrutura de sistemas utilizada pelo IMA/AL, para contribuir da melhor forma para a reestruturação que já iniciamos nos nossos processos internos. Essa troca é muito rica e extremamente importante para a melhoria de serviços que estamos perseguindo”, afirmou o assessor técnico da presidência da Adema, Zenilton Filho.    

Na primeira visita, a equipe sergipana foi recebida pelo diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, e conheceu de perto a estrutura do órgão, incluindo o Laboratório de Análises Ambientais e o Herbário MAC. Um dos pontos destacados foi a digitalização completa dos processos internos, que extinguiu a tramitação física e trouxe mais agilidade e eficiência ao licenciamento e à fiscalização ambiental.

Ao final do segundo encontro, o diretor-executivo do IMA/AL, Ivens Leão, avaliou positivamente a iniciativa de integração. “Mostramos toda a estrutura do IMA, os procedimentos que a gente vem adotando ao longo dos últimos anos e a modernização dos processos de licenciamento, monitoramento e fiscalização. É muito importante que a gente possa trocar experiências, conhecer o que Sergipe vem fazendo e mostrar nosso papel aqui. Essa integração entre os órgãos só vem a favorecer um ganho ambiental inestimável”, pontuou.

IMA SANTA CATARINA

Já no mês de maio, o órgão visitado pela equipe da Adema foi o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). A visita teve como destaque o modelo de gestão do licenciamento ambiental catarinense, reconhecido por sua eficiência, transparência e uso de tecnologias inovadoras.

Durante a visita, a comitiva sergipana foi recebida pela presidente do IMA, Sheila Meirelles, e pelo secretário do Meio Ambiente e Economia Verde de Santa Catarina (Semae), Emerson Stein, além de servidores e técnicos do IMA e da Semae, que prepararam três dias de agenda intensa, com apresentações de setores estratégicos e uma visita de campo a uma das suas unidades de conservação: o Parque Estadual do Rio Vermelho, onde se localizam os Centros de Triagem de Animais Silvestres e de Animais Marinhos.

A presidente do IMA/SC, Sheila Meirelles, destacou que receber a comitiva representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido em Santa Catarina. “Santa Catarina tem investido constantemente em soluções tecnológicas e na eficiência da gestão ambiental, com o suporte integral do Governo do Estado. Isso nos permite oferecer um serviço de qualidade e ágil aos empreendedores e à sociedade, ao mesmo tempo em que garantimos a preservação ambiental”, comentou.

Adema vistoria viveiros irregulares no Baixo São Francisco

Empreendimento de carcinicultura instalado em área de preservação permanente foi fiscalizado para verificar execução do PRAD

O município de Pacatuba, no litoral norte de Sergipe, recebeu a visita da equipe da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) para a fiscalização de locais onde foram instalados viveiros de carcinicultura sem autorização ambiental. Com o apoio do Corpo de Bombeiros, as fiscais percorreram o local para verificar se estava em execução um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) que deveria ser implementado pelo empreendedor. No entanto, foi constatado que o empreendimento continuava em operação irregularmente, e que o PRAD sequer começou a ser executado.

Segundo a fiscal da Adema, Camila Dantas, o procedimento nestes casos parte de uma análise aprofundada da área e dos impactos já gerados. “Após verificarmos os processos pertinentes e o que foi observado no local, nós iremos notificar e autuar o proprietário, que irá responder conforme a legislação ambiental vigente”, afirmou.

O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas é um documento técnico solicitado pelos órgãos ambientais, que prevê ações para áreas que necessitam de recuperação, visando devolver ao bioma afetado à condição mais próxima do natural. Normalmente, os PRADs são indicados para locais onde já há algum dano comprovado, decorrente de atividades que alteram ou impactam o meio ambiente, sendo ferramentas fundamentais para restaurar o equilíbrio ambiental na respectiva localidade.

A Adema, junto aos Ministérios Públicos Federal e Estadual, à Superintendência de Patrimônio da União (SPU) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), vem atuando no combate à instalação irregular de viveiros em Áreas de Preservação Permanente (APP).

“Estamos fazendo um levantamento das áreas não licenciadas de carcinicultura em todo o estado para que seja possível a sua regularização. No entanto, quando localizadas em áreas de APPs, impactando diretamente dunas e manguezais, essas atividades recebem a determinação de encerramento aliada à notificação para execução de PRADs, a fim de que se encaminhe a recuperação da vegetação e da paisagem natural”, destacou o presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira.

Fotos: Lucas Campos.

Adema investiga mortandade de peixes no riacho Cuí, em Estância

Fiscais percorreram a região e coletaram amostras de água para análise laboratorial

Após receber denúncia da mortandade de peixes em Estância, sul sergipano, a equipe da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) esteve no município nesta terça-feira, 15, para fiscalizar as possíveis causas da ocorrência, que ganhou repercussão nas redes sociais no último fim de semana. No local, a coleta de água foi realizada em diversos pontos, com o apoio da secretaria municipal de Meio Ambiente de Estância, e as amostras serão processadas pelo Laboratório de Análises Químicas e Microbiológicas da Adema.

Segundo Fabiano Resende, gerente de análises laboratoriais da Adema, as coletas foram realizadas a montante e a jusante do rio Piauí; no riacho Cuí, localizado a 120m da foz; na ponte que vai para o Povoado Miranguinha; e numa quinta localidade. “Dentro de cerca de dez dias, no máximo, devemos ter dados que indiquem o nível de poluição do riacho”, afirmou Fabiano. Os resultados serão encaminhados à Gerência de Fiscalização da Adema, para elaboração do parecer técnico final pela equipe.

Durante a diligência, além de realizar a coleta de água, a equipe percorreu alguns pontos de despejo de efluentes industriais e dialogou com moradores da região. Proprietários de terras procuraram os fiscais para relatar que também tem sido registrada a morte do gado após o consumo dessa água para dessedentação.

Uma ação ampliada de fiscalização foi realizada pela Adema no ano passado, envolvendo as indústrias que realizam o despejo de efluentes no Rio Piauí e seus afluentes ou que se utilizam das suas águas para a produção. Desde então, o órgão ambiental tem acompanhado de perto a realização de adequações indicadas pelos técnicos nos sistemas de tratamento de efluentes, dentre outros aspectos.

Segundo o presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira, assim que a investigação trouxer respostas sobre a ocorrência, os autores serão devidamente responsabilizados. “A Adema tem atuado constantemente na região e segue atenta. Não é admissível que um curso d’água tão importante para a população estanciana seja atingido dessa forma. Os autores deverão responder na forma da legislação ambiental”, pontuou.

Fotos: Mariana Carvalho.

Adema participa da entrega dos últimos PRADs pela Desenvolve-SE

Planos de Recuperação de Áreas Degradadas serão executados após aprovação da Gerência de Avaliação de Impactos Ambientais da Adema

A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) participou da última etapa da entrega dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs) pela Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), durante solenidade realizada no auditório do Ministério Público Estadual (MP/SE) nesta segunda-feira (14), no âmbito do projeto ‘Lixão Mais Não – Por um Sergipe Sustentável’.

Desta vez, o documento foi recebido por 12 municípios: Malhador, Nossa Senhora das Dores, Capela, Muribeca, Malhada dos Bois, Graccho Cardoso, São Miguel do Aleixo, Feira Nova, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre de Sergipe, Poço Redondo e Porto da Folha.

De acordo com a diretora técnica da Adema, a engenheira ambiental Ingrid Cavalcanti, ao todo,  36 municípios assumiram o compromisso de acabar com o descarte irregular de resíduos sólidos, tornando Sergipe o terceiro estado do país a erradicar todos os lixões.

“Todos esses lixões que ajudamos a encerrar geraram 36 PRADs, e esses são os 12 últimos que estão sendo entregues. Isso é um marco para o Brasil, principalmente para o Nordeste, pois Sergipe, Alagoas e Pernambuco são os únicos estados com todos os lixões encerrados. A Adema fazer parte desse processo é um orgulho pra gente”, destacou Ingrid.

A partir da submissão formal dos PRADs pelos municípios à Adema, a equipe técnica vai analisando os seus conteúdos e solicitando ajustes ou complementações, quando necessário. Uma vez aprovados, os Planos poderão ser executados para recuperação das áreas onde funcionavam os seus respectivos lixões, conforme explica a gerente de Avaliação de Impactos Ambientais da Adema, Nayara Bezerra.

“Uma equipe multidisciplinar está realizando a avaliação desses PRADs e juntamente com a Desenvolve-se e a empresa responsável pela elaboração, está dialogando sobre a complementação e a melhoria de pontos importantes até chegarmos à aprovação dos PRADs para execução. É um momento muto importante, para que a gente possa recuperar essas áreas e devolver esses ambientes à população desses municípios”, concluiu Nayara.

Fotos: Mariana Carvalho

Adema vistoria licenciamento de agroindústria em comunidade quilombola de Capela

Agrofloresta comunitária fornecerá matéria-prima para produção de derivados na agroindústria

O povoado Igrejinha, em Capela, município do leste sergipano, recebeu a equipe da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) na última sexta-feira, 11, para vistoria e análise de licenças para plantio e implantação de agroindústria artesanal na comunidade remanescente de quilombo Pirangi. A iniciativa conta com incentivo do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) para projetos pautados na equidade social e equilíbrio ambiental.

A comunidade Pirangi já possui hortas privadas e coletivas, com cajus, goiabas, banana e mandioca. Com a implantação do novo empreendimento para produção e venda de derivados, como doces e bolos, espera-se impulsionar a renda de aproximadamente 40 famílias, fortalecendo os meios de vida da comunidade, especialmente para mulheres e jovens.

A agroindústria deverá se utilizar da matéria-prima coletada em uma agrofloresta de cerca de meio hectare. As agroflorestas, ou sistemas agroflorestais (SAFs), são sistemas de uso da terra que combinam árvores e culturas agrícolas ou animais em um mesmo espaço, com o intuito de desenvolver e impulsionar a diversidade e a sustentabilidade local.

A presidente da associação agrícola de Pirangi, Silvânia Gonzaga, reforça os benefícios da agroindústria na comunidade quilombola, além da sua importância no combate ao desperdício. “A gente vai produzir os derivados da mandioca, da banana; vamos produzir doce de batata, caju, goiaba, de leite e outros doces, para gerar renda para as mulheres e jovens de nossa comunidade. Hoje nós temos os produtos, mas a gente perde muitas frutas porque não temos como beneficiar elas”, afirma.

Segundo a analista ambiental da Adema, Millena Santos, a iniciativa é positiva não só para a geração de renda da comunidade, mas também para o meio ambiente como um todo. “A agrofloresta vai contribuir, ainda, para a conservação da biodiversidade e para o aumento da resiliência da comunidade às mudanças do clima. Também irá agregar maior valor aos produtos cultivados, que serão escoados para feiras livres. É mais qualidade de vida e desenvolvimento com sustentabilidade”, conclui.

Fotos: Lucas Campos.

Operação apreende aves silvestres criadas irregularmente na capital

Denúncias indicaram a manutenção e comércio irregular de animais silvestres em cinco bairros

Após receber denúncias de manutenção e comércio irregular de animais silvestres, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizou operação, nesta quinta-feira, 10, com o apoio da Companhia Independente de Polícia Ambiental (CIPAm), em cinco bairros da capital. 

As denúncias foram referentes aos bairros Coroa do Meio, Farolândia, Santa Maria, Jabotiana e Centro. Ao todo, 13 aves silvestres de diversas espécies foram apreendidas e posteriormente encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da Adema, mantido no Parque da Cidade, onde passarão por avaliação clínica dos veterinários. 

A fiscal e bióloga da Adema, Aline Borba, explica o propósito de operações como essas. “Durante as abordagens, além da fiscalização, a equipe busca conscientizar a população sobre os problemas da criação irregular de animais silvestres, orientando ainda sobre os meios legais para sua aquisição e criação”, afirma. 

Além disso, Aline alerta sobre os riscos de manter animais silvestres em cativeiro. “Manter animais silvestres de forma ilegal e em condições inadequadas traz sérios prejuízos não apenas para a saúde e bem-estar deles, mas também para a saúde pública e o equilíbrio ambiental”, destaca. 

Caso identifique animais silvestres criados irregularmente, qualquer cidadão pode denunciar à Adema através do número (79) 3198-7152, das 7h às 13h, ou pelo e-mail denuncia@adema.se.gov.br. Também é possível denunciar à Companhia Independente de Polícia Ambiental pelo 190, e à Polícia Civil pelo 181.

Fotos: Mariana Carvalho.

Adema participa de audiência pública do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro

O Litoral Centro foi o objeto da última audiência, realizada pela Semac para contribuição da comunidade

Na manhã desta quinta-feira, 10, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) participou da terceira e última audiência pública para a atualização do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (Gerco) do Litoral Centro, realizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac). A audiência aconteceu no auditório do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, em Aracaju, e contou com a presença de membros da comunidade.

As duas primeiras audiências trataram do Litoral Norte e Sul, nos municípios Pacatuba e Estância, respectivamente. A consulta foi aberta para todos aqueles interessados em contribuir com a revisão do plano de gerenciamento costeiro no estado, que está sendo conduzida pela Raiz Engenharia e Consultoria Ambiental, sob a supervisão da Semac.

Ao todo, o litoral sergipano abrange cerca de 163 quilômetros de extensão, distribuídos em 14 municípios. O Plano de Gerenciamento Costeiro busca estabelecer diretrizes para o uso equilibrado dos recursos naturais, considerando tanto a proteção ambiental quanto as atividades econômicas desenvolvidas na faixa costeira.

As audiências públicas correspondem à terceira de quatro etapas previstas. Com enfoque no desenvolvimento sustentável, nesta fase, o Gerco apresenta o diagnóstico e o prognóstico da zona costeira, com o propósito de construir, em conjunto com as comunidades locais, instrumentos que orientem o uso do solo, promovam a redução das desigualdades sociais e garantam a proteção dos povos e comunidades tradicionais, bem como de sua cultura e dos recursos naturais.

A bióloga da Adema, Ana Consuelo Fontenele, explica o papel do órgão na execução dessa política. “A Adema é muito importante por realizar o licenciamento, fazer o monitoramento e a fiscalização ambiental dos empreendimentos e atividades que estarão nessa região litorânea – além de estabelecer o uso de espaços, elementos e instrumentos públicos”, detalha.

De acordo com a assessora jurídica da Adema, Karen Argolo, o Gerco tem relação direta com o trabalho licenciador da Adema. “Na Adema, lidamos com muitas questões jurídicas nas áreas costeiras e o Gerco servirá para orientar técnicos e analistas na aplicação do ordenamento para o uso das áreas, servindo como instrumento para balizar o licenciamento”, conclui.

Próximos passos
Com o encerramento da etapa de consultas presenciais, o conteúdo reunido nas três audiências será analisado pelo Conselho Estadual de Gerenciamento Costeiro, com apoio da equipe técnica da Semac. As contribuições subsidiarão a versão final do plano, prevista para ser concluída ainda este ano.

Fotos: Lucas Campos

Adema vistoria obras do Complexo Viário Senadora Maria do Carmo Alves

Equipe multidisciplinar esteve no local para fiscalizar e monitorar o cumprimento de condicionantes da Licença de Instalação

Uma equipe multidisciplinar da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) esteve no Complexo Viário Senadora Maria do Carmo do Nascimento Alves, na manhã desta quarta-feira, 9, para mais uma vistoria de monitoramento. No local, fiscais e analistas da Adema percorreram a obra, analisando o cumprimento das condicionantes da Licença de Instalação emitida.

Os fiscais da Adema foram recebidos por representantes da Constran, empresa responsável pela execução da obra nesta etapa, com os quais puderam dialogar sobre os avanços e estado atual da construção do complexo viário. Também esteve presente o engenheiro florestal da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi), Ítalo Carvalho.

Foram visitados diversos pontos da extensão da obra, pela Av. Governador Paulo Barreto de Menezes e às margens do Rio Sergipe. Segundo os fiscais, não foram encontradas irregularidades nas atividades executadas. “A Adema realiza visitas ao local regularmente para monitorar o avanço da construção, no que se refere à adequação das atividades realizadas ao que é licenciado do ponto de vista ambiental. Encontramos tudo em conformidade com o que foi autorizado pelo órgão”, afirmou o gerente de fiscalização da Adema, Aloízio Franca.

A Licença de Instalação da obra foi emitida pela Adema após a análise e aprovação, dentre outros pontos, de 23 projetos ambientais. Dentre eles, estão por exemplo, Plano de Monitoramento da qualidade das águas superficiais na área de influência direta; Programa de Controle de Supressão de Vegetação; Programa de Afugentamento e Resgate de Fauna; Plano de Recuperação de Áreas Degradadas; Programa de Reposição Florestal; Planos de Monitoramento da Qualidade do Ar, de Ruído, de Fauna Silvestre, da Flora; Plano de Conservação e Proteção da Fauna, e outros.

Segundo o diretor-presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira, a obra seguirá sendo acompanhada de perto pela Adema para assegurar que transcorra com o menor impacto possível. “Trata-se de uma obra estruturante, de grande porte e de grande relevância para a população e para a mobilidade urbana da capital. O desenvolvimento pode e deve acontecer de mãos dadas com o Meio Ambiente, desde que seja conduzido da forma adequada. É exatamente isso que estamos buscando”, concluiu.

Fotos: Lucas Campos.

Adema visita Fundação Mamíferos Aquáticos para averiguar monitoramento de aves marinhas

Órgãos atuam em conjunto para prevenir a entrada do H5N1 em Sergipe através de aves silvestres migratórias

A equipe da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) visitou a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) para verificar como está sendo realizado o monitoramento das aves marinhas que migram para o litoral de Sergipe. A Fundação executa o Programa de Monitoramento da Costa da Bacia Sergipe/Alagoas, condicionante do licenciamento ambiental federal da Petrobras, sendo responsável pelo resgate e triagem de aves e mamíferos marinhos e, diante dos casos de Gripe Aviária (H5N1) que vem sendo identificados em alguns estados, está atenta a possíveis sinais.

No período de maio e junho, a densidade de aves migratórias é maior no estado, motivo pelo qual a atenção dos órgãos ambientais está sendo redobrada. Na Adema, um grupo de trabalho se reúne periodicamente e realiza ações para atuar de forma preventiva, e a visita à FMA teve, justamente, o objetivo de compreender melhor os cuidados que estão sendo tomados para ajudar a prevenir a entrada do vírus H5N1 em Sergipe através de animais silvestres.

O veterinário da Adema, Daniel Allievi, destaca que a equipe quis entender mais sobre 
a triagem e o monitoramento das aves silvestres de ocorrência costeira, área de atuação da FMA. “Essa troca de experiências e busca de informações é importante para conseguirmos acompanhar, juntos, os casos suspeitos de gripe aviária e, assim, termos um controle especial. Isso possibilita a adoção de ações rápidas, caso sejam encontrados animais com essa doença em Sergipe – o que felizmente ainda não aconteceu”, afirma. 

A veterinária da FMA, Eliane Knupp, ressaltou a importância desse alinhamento entre os órgãos. “Como somos a linha de frente de resgate de aves marinhas em nosso estado, conseguimos atuar na identificação precoce de qualquer sinal suspeito de gripe aviária. Além disso, realizamos a testagem de todos esses animais vivos para garantir a sanidade tanto das populações deles quanto da saúde humana”, frisa. 

Até o momento, somente um caso suspeito de gripe aviária foi identificado em Sergipe, no município de Graccho Cardoso, mas testes laboratoriais negativos realizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária apontaram que a suspeita foi descartada.

Sintomas e resgate

A doença conhecida como gripe aviária ou influenza aviária, é uma zoonose predominantemente transmitida pelo vírus H5N1, que pode ficar hospedado por aves migratórias. Apesar de haver baixa incidência de casos em humanos, é recomendado que a população evite o contato com aves encontradas no litoral ou que apresentem sintomas, como tremor, andar cambaleante ou em círculos, dificuldade respiratória e secreção nasal, dificuldade de voo e debilidade visível. 

Caso encontre mamíferos ou aves marinhas na costa, é importante ligar para o resgate da Fundação Mamíferos Aquáticos através do telefone (79) 99130-0016. Em casos de resgate de outros tipos de aves silvestres, o resgate da Adema pode ser acionado pelo whatsapp (79) 99983-7148.

Fotos: Lucas Campos

Servidores da Adema participam de I Encontro Interinstitucional de Meio Ambiente do Ibama

Evento debateu a gestão florestal em Sergipe e aprimorou a integração entre os órgãos ambientais federal e estadual

A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) participou, na última terça e quarta-feira, 27 e 28 de maio, do I Encontro Interinstitucional de Meio Ambiente promovido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama Sergipe). Contando com uma programação de palestras sobre temas relativos à gestão florestal, o evento foi realizado na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e oportunizou a capacitação das equipes e a integração entre analistas ambientais dos dois órgãos. 

O tema principal no encontro foi a gestão florestal em Sergipe, e os temas relacionados ao trabalho de fiscalização e licenciamento ambiental, como Sinaflor, estudos de caso, supressão de Mata Atlântica, reposição florestal, embargo de áreas rurais, recuperação de áreas degradadas, educação ambiental e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Os participantes também debateram sobre atribuições e competências executivas, legislativas e administrativas, com o objetivo de otimizar o fluxo de trabalho, também sugerindo propostas e debatendo dúvidas.

A diretora técnica da Adema, Ingrid Cavalcanti, destaca as contribuições da capacitação para os participantes. “Estamos muito felizes por esse encontro interinstitucional. Também queremos desenvolver nosso estado de forma sustentável e, para isso, é necessária a interação entre os órgãos ambientais. Além disso, estamos com novos servidores e é extremamente importante para que adquiram novos conhecimentos”, ressalta.

A gerente de Licenciamento da Adema, Evanildes Soares, uma das palestrantes do evento, revela a expectativa de continuidade da ação integrada. “Após reuniões entre as instituições, identificamos que havia a necessidade de aproximação, visando aprimorar os serviços prestados pelos órgãos à população sergipana. Então, elaboramos uma forma de trazer informação, conhecimento e dividir as experiências. Esperamos que essa parceria se estenda para os próximos anos e por todo o Brasil”, pontua. 

O superintendente do Ibama de Sergipe, Cássio Murilo Costa, celebrou a qualificação dos técnicos e analistas de ambos os órgãos. “Este é um momento em que o Ibama e a Adema estão se entendendo, debatendo desde questões de competências até a gestão de sistemas que garantem a qualidade da biodiversidade de florestas no estado”, afirma. 

Fotos: Mariana Carvalho

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Última atualização: 29 de maio de 2025 15:10.

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