Minicurso foi ofertado em ambiente online para técnicos que atuam na fiscalização e licenciamento ambiental

Nesta terça-feira, 19, técnicos da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) participaram do minicurso ‘Tecnologias para construção de aterro sanitário e remediação de áreas degradadas por lixões’. Promovida pelas Associações de Consultores Ambientais (Acap) e dos Engenheiros Ambientais e Sanitaristas (Apieas) do Piauí, a capacitação foi ministrada em ambiente online por professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Durante as aulas, os técnicos puderam conferir, por meio de estudos de caso realizados em todo o Nordeste, os resultados das estratégias de recuperação de áreas degradadas, de construção de novos aterros e fechamento de lixões. Participaram da capacitação técnicos da gerência de fiscalização e da equipe técnica multidisciplinar criada para análise de estudos e relatórios de impacto ambiental e processos de licenciamento ambiental de Centros de Tratamento de Resíduos Sólidos e Estações de Transbordo.
Em Sergipe, a Adema realizou, juntamente com o Ministério Público estadual (MPSE), o encerramento dos lixões de 35 municípios no último ano, e agora dá início à análise dos primeiros 12 planos de recuperação de áreas degradadas (Prads) que serão executados nessas localidades. Ao mesmo tempo, realizou a fiscalização de todos os aterros sanitários e estações de transbordo em funcionamento no estado e acompanha as adequações notificadas nos empreendimentos.
Um dos técnicos da equipe de fiscalização da Adema, o engenheiro florestal Aijalon Sousa destacou a importância da discussão do tema. “A Adema tem o papel de fiscalizar e licenciar os aterros, e colocar a questão dos resíduos sólidos em pauta é sempre necessário também para que a população tenha uma melhor conscientização a respeito. Esse é um trabalho relevante para que os municípios possam trabalhar na recuperação das áreas após a finalização dos lixões”, explica.
A técnica da Adema e bióloga Ana Consuelo destaca a importância da participação em cursos para a capacitação dos profissionais do órgão. “Há a necessidade da gente sempre estar se atualizando nas novas tecnologias, novos projetos e programas. Essa capacitação continuada vai trazer mais segurança para o técnico na hora de fazer o licenciamento e avaliar uma área, ou avaliar um projeto. Assim, o órgão fica cada vez mais qualificado para servir à sociedade”, conclui.
Fotos: Mariana Carvalho